Durante a República, o Senado tornou-se o centro do poder romano.
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História
Antiga -
Roma Antiga
ROMA
ANTIGA: A REPÚBLICA
República,
em latim, quer dizer: RES = "coisa" e PUBLICA
= "pública". República = coisa
pública
Marcos
Emílio Ekman Faber
Na Roma Antiga, a República foi formada para
acabar com o domínio dos etruscos, os últimos
três reis de Roma foram etruscos.
A República fortaleceu o senado. Pois a política ficou centralizada nas mãos dos senadores. Faziam
parte do senado somente os patrícios,
os únicos com direitos políticos.
Os plebeus, excluídos da vida política,
formavam a maior parte dos trabalhadores e do exército
romano. E, por esse motivo, exigiam maior participação política.
Divisão social romana:
Patrícios - formavam a aristocracia,
eram os donos de terras e os únicos com direito à cidadania romana.
Plebeus - camadas populares,
acredita-se que eram os antigos moradores da região.
Expansão Romana (400 - 270 a.C.)
Conseqüências da Expansão
Romana
-
Enfraquecimento da cidade de Roma;
-
Economia deixa de ser agrária
passando a ser baseada no comércio;
-
Empobrecimento dos pequenos agricultores;
-
Aumento do número de escravos;
-
Conflitos entre plebeus e patrícios;
-
Crise no sistema republicano.
Em 133 a.C. os irmãos Tibério e Caio
Graco criam uma lei para a Reforma Agrária, mas
são assassinados e a lei anulada.
Em 123 a.C., numa tentativa de amenizar a crise, assumem
o poder os generais Mário e Sila, iniciando uma
tradição romana, sempre que há
uma crise os militares assumem o poder.
Por volta do ano 100 a.C., os senadores, temendo o
fim da República, criam os triunviratos, onde
três homens de diferentes seguimentos sociais
governam Roma ao mesmo tempo.
Primeiro Triunvirato:
Crasso (patrício) representava
as elites ricas de Roma, morreu em seguida, numa batalha
no Oriente.
Pompeu (general) representava o exército.
Júlio César (general)
representava o povo, tinha um grande carisma entre as
camadas mais humildes de Roma.
César e Pompeu passaram a disputar pela centralização
do poder, iniciando uma sangrenta guerra civil em Roma. Júlio
César vence a disputa com Pompeu, assumindo o poder. Derrotado, Pompeu foge
para o Egito, onde é assassinado pelo faraó
Ptolomeu XIV.
Ptolomeu presenteia Júlio César com a
cabeça de Pompeu, César horrorizado por
receber a cabeça do adversário numa bandeja,
destitui Ptolomeu do reinado egípcio. No processo
de domínio romano sobre o Egito, Cleópatra
torna-se a rainha regente.
Ao voltar para Roma, Júlio César inicia um processo
de reformas sociais:
Em consequência a política de "Pão e Circo", César passa a ter o apoio do
povo (plebe), mas acaba sendo traído e assassinado em pleno senado
romano. Os assassinos são senadores patrícios descontentes com as políticas populares de César.
Segundo Triunvirato:
Marco Antônio (general) representante
do exército, tinha grande carisma entre o povo;
Otávio Augusto (senador) herdeiro político
de Júlio César, alguns historiadores acreditam que era sobrinho
de César. Otávio tinha apoio do senado;
Lépido (patrício) representante
da elite romana, logo foi afastado.
Marco Antônio e Otávio passam a disputar pela unificação
do poder. O novo período de disputas políticas enfraquece o senado e, principalmente, a República Romana.
Otávio Augusto, vencedor do conflito com Marco Antônio, funda o Império Romano,
tornando-se o primeiro imperador de Roma.
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