Durante boa parte dos séculos XIX e XX, os ingleses controlaram a comercialização do látex brasileiro em todo o mundo. Acima foto de Chico Mendes trabalhando na extração de látex. Mendes era um ecologista e líder dos trabalhadores seringueiros no norte do país. Em 1988 foi assassinado por defender seus ideais, tornando-se uma referência em defesa da mata amazônica.

Sala de Aula - História Contemporânea -Imperialismo

A EXPANSÃO IMPERIALISTA: A AÇÃO IMPERIALISTA NO BRASIL, NA ÁFRICA E NA ÁSIA

Marcos Emílio Ekman Faber

Como vimos no texto Raízes do Imperialismo, a principal característica da política imperialista foi sua expansão territorial e comercial. Com isso, ao controlar a extração de matérias-primas e o mercado consumidor de uma região, a potência imperialista também dominava (direta ou indiretamente) a política daquela nação.

A ação Imperialista no Brasil

Não por coincidência a independência brasileira ocorreu dentro do período imperialista. Na verdade, o fato do Brasil ser uma colônia portuguesa atrapalhava os interesses ingleses na América. Pois, enquanto colônia, o Brasil não podia comercializar diretamente com os britânicos. As regras do Pacto Colonial obrigavam a intermediação da Metrópole portuguesa.

Com isso, a independência não emancipou economicamente o Brasil, o país se manteve na dependência da compra de produtos industrializados ingleses. Mas não somente isso, a Inglaterra também era a principal importadora das matérias-primas brasileiras. Café, cacau, algodão, látex, açúcar, entre outros, abasteciam as indústrias britânicas de bens primários.

Assim, no inicio da república, a economia brasileira era agroexportadora, ou seja, era dependente da exportação de produtos agrícolas, principalmente do café, produto muito apreciado em toda Europa.

A ação Imperialista na África e na Ásia: O Neocolonialismo

As grandes nações imperialistas dividiram a África em áreas de exploração. Sem respeitar os povos e tribos que habitavam cada região, o mapa africano foi traçado e dividido formando as fronteiras das áreas que cada potência imperialista ocuparia. Assim, foram criadas as fronteiras da África do Sul, da Nigéria e de todos os países do Continente.

Apesar de um maior respeito às autonomias regionais, na Ásia não foi muito diferente. No Oriente, principalmente franceses e ingleses exploraram a região em busca de matérias-primas que abastecessem suas pujantes indústrias.

Os europeus cultivavam uma imagem de um povo africano incivilizado e primitivo. Por esse motivo, acreditavam que era missão dos europeus civilizá-los. Acima, trecho de história em quadrinhos de Tintim no Congo do cartunista francês Hergé.

 


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O Continente africano foi dividido entre as nações imperialistas. No mapa: azul regiões dominadas pela França. Em rosa, regiões inglesas. Marrom, Portugal. Amarelo claro: Bélgica. Cor de laranja, regiões sob domínio espanhol.

 

Imperialismo - Parte 1 - O que é Imperialismo (8:32) Telecurso Ensino Médio.
 
O imperialismo representou a ação das grandes potências mundiais (Alemanha, Inglaterra, França, Japão, EUA, Rússia) sobre as regiões menos desenvolvidas (Ásia, África e América) com a finalidade de controlar o mercado e a economia destas regiões.
 
Entre os objetivos imperialistas nas regiões que dominam está a transferência das reservas naturais (matérias-primas).
 
 
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